sábado, 25 de agosto de 2018

Je reste la meme

Outra vez, eu aqui escrevendo para aliviar minhas desilusões. "Palavras são santas pacientes e amigas complacentes". E, mais uma vez, deu errado. Mas foi um mês bom, apesar das inúmeras crises de ansiedade, (meu coração chegou a 104 bat/ min). Ele me amou como eu gostaria de ser amada. Um mês daquilo que eu queria para a vida toda.  E agora, coloquei na tela do celular (Ele não gosta de mim) para eu me lembrar disso toda vez que me lembrar dele. Não sei o que deu errado. Achei que meu ano com Estevam tivesse me ensinado alguma coisa, mas não. "Je reste la meme". Eu permaneço a mesma, e tentar mudar  isso, me esgota. Eu venho tentando mudar, mas não me peça para dizer que não gosto ou fingir, se eu gosto, não me peça para dissimular. Isto me cansa. Outra coisa, acho que carência não é todo o problema. Eu sou dominadora. Gosto de exercer o domínio sobre o que amo e este domínio me realiza. É o domínio, sobre as coisas de que gosto que me faz sentir plena. Das coisas, (...)"Ter o que se ama é a mais doce". Perdi o domínio. E não adianta, eu vivo de paixões. Eu preciso delas. As paixões me movem. Paixão pelos filhos, pelo trabalho, pelos amigos, pelo francês, e pelos (sei lá que nome dou). Minha vida é uma teia de paixões intensas.  Se não for assim, ela é a vida de outra pessoa e não a minha. 

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